terça-feira, 27 de outubro de 2015

Busca da cabaça OUT2015

OUTONO ÀS COSTAS

                           BELO OUTONO



   A receita do dia são cogumelos, muitos e belos.



   Isto não são dejectos de cão na relva, são cogumelos apetitosos no aspecto, mas eventualmente perigosos para consumo.



      Destes não aconselho ninguém a comer, só às lesmas. 



E este, apesar da aparência benéfica e inocente, talvez não o seja. Não sei. Não percebo nada de cogumelos.


   Começa a chegar o frio e a humidade, e os cogumelos e fungos aproveitam a janela de oportunidade para dar um ar da sua graça efémera.
Faz-me lembrar uma velha senhora que apareceu hoje à tarde a bater à porta, a vender regueifa doce fresca, de carro. Até pensei que fosse um cliente a trazer trabalho. 
Regueifa


Algo deste género.


Estes biscoitos da vovó podem ser indigestos, não sei. A minha intenção aqui não é vender cogumelos. 


Hummm... Parece apetitoso.


Isto não é solha, embora tenha uma abordagem ao designe similar.


Estas bolas de ténis têm um tom muito peculiar. Âmbar esverdeado.
No good. Don´t taste (suppose so).


The underground, submundo, debaixo dum chapéu fugaz como o tempo. 

domingo, 18 de outubro de 2015

              Passeio pelo campo no Outono


   Agora que as andorinhas partiram e o frio se aproxima, está na hora de tratar das provisões para o Inverno. Falo de marmelada, compota de pêra e maçã, e fruta seca...


   Também vai ser necessário um agasalho à maneira. Não digo tão "real" como este, mas quente e confortável.


   Já todos sabemos que a vida está lá fora, mas por vezes de forma inesperada vemos resquícios do passado, fora de contexto. Como esta estátua de Buda partida à martelada. 
   Se o Henrique Amorim fosse vivo mandava trancar o desgraçado que fez isso (de certeza).


   O Outono está aí e não há nada que possa mudar essa condição. Portanto, sempre que posso, tento aproveitar as frinchas no céu, e caminho um pouco debaixo das nuvens. Com ela.


   Como estas cabras.


   Hoje, perto das quatro da tarde, andei numa zona que não conhecia, aqui perto. E gostei.


   Embora já não fotografe as plantas para o catálogo, não resisto a fazê-lo, again and again. São mágicas.


   Esta imagem é a expressão colorida do que a planta tinha para dar até aqui. 
   Bela até ao fim.


   A arquitectura do fim do século XVIII é muito do meu agrado. Sobretudo nas casas de campo dos ricos da época.


   Já pinga, mas isso deixa a natureza fresca (ou o que resta dela).


   Adorava ter o equilíbrio emocional deste gato: puro yoga.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Simples REPAROS

                                               PASSEIO NA PRAIA


Isto é o aspecto dum dia Atlântico típico na nossa costa. Lindo (e espaçoso). Depois de tanto vento e chuva, vale ouro.
Mais um coche e temos o Inverno às costas.
E pelo que tenho observado nos meus passeios junto à rebentação, o mar está violento. 
Reparei que têm havido sucessivas tempestades no mar-alto, e as provas acabam sempre por dar à praia. Mais kelp arrancado às rochas, mais lesmas mortas a apodrecer, e toneladas de cascas de mexilhão à mistura com as algas. 

  

Nada disto é novidade para quem passeou pela praia toda a vida. 
Já vi um pouco de tudo dar à costa, incluindo duas baleias mortas e vários golfinhos.
E nunca nada permanece inalterável mais do que um par de horas. 


Hoje o mar estava a dar, generosamente. Vi dezenas (ou centenas) de gaivotas a alimentarem-se nas calmas ao largo, pescadores a tirarem robalos, e a vida é bela (para os reformados).
Aqui estes nossos amigos estavam empanturrados, e faziam um pouco de exercício para deslaçar a bicha.


A fonte da eterna juventude está do outro lado...
No céu...