sábado, 20 de setembro de 2014

O blogue é como um caixote onde a gente arruma algumas ideias ou memórias (para a posteridade - pelos vistos) e acho muito bem.
Eu pessoalmente gosto dele, porque dá espaço para explanar todo o tipo de maluqueiras que nos possam vir à cabeça, e não se paga mais por isso. Claro que geralmente sou mais reservado e escrevo no meu próprio espaço, mas de vez em quando dou um ar da minha graça com noticias que não interessam a ninguém, e acho graça.
Finalmente tive cá em casa um velho amigo, e músico, para me dar uma mão: o Guimarães. Durante duas meias tardes desbundou o mais que pôde nas músicas que teve tempo de ouvir, ao baixo, à guitarra, e com a dele, uma viola de blues clássica. Volta no Natal para mais uma rodada - se possível preparada a pensar nele (dar-lhe espaço para tocar de forma mais controlada e descontraída).
Apesar de tudo fiz mais umas musiquetas nestes últimos meses (fora os arranjos do Guimarães, já editados) e apresento "O trabalhador independente", "Raios e coriscos", "Mira no Rajastão", "Toureando" e "A criatividade". A partir daqui vou compor a pensar na contribuição que o Guimarães prometeu dar no Natal, e eu acredito nele. Penso começar com "A roda viva", texto religioso-místico, e logo se verá o que vai sair. Isto depois de me passar a infecção que apanhei numa gengiva e me pôs o lado direito da cara como um melão.
Estou também com este take a experimentar o blogue, visto no passado ele me estar a dar seca, e eu não tenho tempo a perder com caprichos de programadores de máquinas. Tenho mais que fazer e quem manda na minha vida sou eu, não nenhum computador, embora admita o envolvimento consciente que se tem com ele, e a dependência inequívoca, assumida ou não. O mundo, tal como o conhecemos, já não pode passar sem ele (e isso é mau). Basta uma forte tempestade electro-magnética para desactivar todos os sistemas electrónicos do planeta, e provocar o caos.
É bom estar de volta.

Sem comentários:

Enviar um comentário