terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

CARNAVAL 2015 NA MINHA TERRA


   Este é o nome da minha terra, o único credível (fora do alcance dos vândalos). Foi aqui que nasci, mas não tenho muito orgulho em aqui viver. Mas gosto da minha TERRA. Tudo o resto é paisagem.


   Este é o Guilherme Tell da banda (ou será Robin Hood)? Se veio com ideias de caçar alguma coisa, vai (de certeza) de mãos vazias para casa. 
   Nunca vi Carnaval mais miserável na minha vida. Nem um foguete ao ar lançaram. E só ouvi em todo o dia o rebentamento de uma bombinha de criança.


   Depois de dias de chuva, nevoeiro e frio, veio o Sol com céu azul. Impossível ficar em casa, depois de dias passados na cama (coitadas das minhas costas).
   Pelo andar da carruagem já imaginava que não ia ver nada de especial, então decidi ir de tele-objectiva. Como uma tele-objectiva é para fotografar a grandes distâncias, imaginem o filme. A distância mínima mostra o que geralmente não vimos: e dá para rir com o inesperado (a impossibilidade de fotografar tão perto).
   Aqui temos o vizinho do Pião a tentar dar a entender que morrer à fome não morre. Cria coelhos.


   Esta é a rainha do Carnaval deste ano. Simpática e generosa.


   Estes são uns habilos porreiros, "cara-podre" claro, mas cool. 
   Amostras facetadas num Universo a preto-e-branco. 
   E cheios de sede. Olhem só para a boca ressequida deste meu! Ou será algum efeito especial no lábio inferior!


   O melhor é fazer como este gato branco. Fechar os olhos a tanta vacuidade. Mas acreditar sempre que amanhã vai ser melhor que hoje. 


   É aqui que nos separamos até à próxima.

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