sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Rastos gasosos

                        EFEITO PARASOL DO RASTO DOS AVIÕES


Isto é o rasto de um avião comercial Boeing (ou do género) que estamos habituados a ver no céu. Parece inocente, mas tem as suas implicações no meio ambiente e no clima.
O busílis é expandir-se até à dissipação, e isso pode demorar.


Aqui pode ver-se que já engordou bastante, como os veraneantes espalhados pelo areal. Sobretudo as mulheres, fazem-me parecer elefantes marinhos ou morsas deitados na praia.
Um horror para os olhos, e já nem as novitas se safam da celulite, apesar da tenra idade.
Hoje em dia os aviões são como as pessoas: muitos e dispendiosos.


Aqui vê-se que passou de um fio para uma auto-estrada de espessura. 
Os parolos podem pensar que isto não é nada, mas esses são os que não gostam de sol nem de praia (e estão mal informados acerca das consequências deste tipo de evento).
Apercebo-me que esse fenómeno não é transversal a todos os vôos que se vêm no céu. Se é esse o caso,  as aeronaves deviam de voar todas numa altitude que evitasse este tipo de acontecimento.


Aqui o chouriço gasoso engordou de tal maneira que se juntou ao resto da nebulosidade e tapou o Sol. Resultado: tive de me vir embora da praia.
Alguém sabe como se podem processar as empresas de aviação por este tipo de incómodo? Fazia-me jeito umas massas. Ando teso que nem um carapau.

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